Gira de desenvolvimento - Grupo de Estudo - Apostila 5
– 13/04/2013
A vela é, com certeza, um dos símbolos
mais representativos da Umbanda. Ela está presente no Congá, nos Pontos
Riscados, nas oferendas e em quase todos os trabalhos.
A vela desperta nas pessoas sua força
mágica, uma forte sensação de poder. Ela funciona como uma alavanca psíquica,
despertando os poderes extra-sensoriais em estado latente.
Muitos umbandistas acendem velas para
seus Guias de forma automática, num ritual mecânico, sem nenhuma concentração.
É preciso muita concentração e respeito ao acender uma vela, pois a energia
emitida pela mente do médium irá englobar a energia do fogo e, juntas, irão
vibrar no espaço cósmico, para atender a razão da queima dessa vela.
Se uma pessoa evoca suas forças
mentais, com a ajuda da magia das velas, no sentido de ajudar alguém, irá
receber em troca uma energia positiva; mas, se inverter o fluxo das energias
psíquicas, utilizando-as para prejudicar qualquer pessoa, o retorno será
infalível e as energias de retorno serão sempre mais fortes, pois voltam
acrescidas da energia de quem as recebeu.
Ao acender velas para as almas, para o
anjo-da-guarda, para os pretos-velhos, caboclos, para a firmeza de pontos,
Congá, para um santo de sua preferência ou como oferenda aos Orixás, é importante
que o umbandista saiba que a vela é muito mais para quem acende do que para
quem está sendo acesa.
VELAS QUEBRADAS
Velas Quebradas não devem ser usadas
pois um trabalho perfeito precisa de instrumentos perfeitos e se estão
quebradas já não estão perfeitas.
APAGAR
UMA VELA
Se precisar apagar a vela que esteja
sendo usada ritualisticamente, JAMAIS o faça soprando a vela. Velas de ritual
só podem ser apagadas com abafador ou com os dedos, jamais sopre essas velas.
Oxalá: Branca
Oxóssi: Verde
Xangô: Marrom
Ogum: Vermelha
Iemanjá: Azul claro
Oxum: Azul Anil, Amarelo
Iansã: Amarela
Omulú: Branca
Nanã: Roxa -Lilas
Ibeji: Rosa
Ossain: Amarela
Anjo da Guarda : Branca
Caboclo de Ogum: Branca e Vermelha
ou Vermelha
Caboclo de Oxóssi: Verde
Caboclo de Xangô: Marrom
Caboclas: Branca e Verde
Boiadeiro: Branca
Marinheiro: Branca e Azul
Baiano: Branca
Criança: Rosa
Pretos
Velhos: Branca e preta
Pretas
Velhas: Branca e preta
Exú: Preta ou Vermelha e preta
Pomba
Gira: Vermelha
Lembramos que
as entidades podem especificar a suas velas com outras cores dependendo da
linha que eles trabalham mudando assim estas especificações.
EX:Um preto velho que
trabalha na energia da linha de Yemanjá pode querer vela Azul e outras e outras
entidades também e etc.
Mais estranho
que seja devemos deixar as entidades escolherem suas radiações e não escolher
por elas.
A LINHA DOS CABOCLOS
Todos
os Caboclos são regidos por um Mistério Maior que pertence
ao Trono do Conhecimento (Regência do Orixá Oxóssi).
Mas cada Caboclo (ou Cabocla) vem na
Irradiação de um ou mais Orixás, pois eles próprios são “filhos”de determinado
Orixá e perante outros Orixás foram iniciados para trabalharem em Seus Mistérios
Os Caboclos são espíritos muito
esclarecidos e caridosos, tiveram encarnações como cientistas, sábios, magos,
professores etc. Alguns, em determinada encarnação, foram mesmo nativos
(chamados de indígenas, aqui no Brasil). Enfim, no decorrer de encarnações,
elevaram-se e vêm na Umbanda para auxiliar aos irmãos enfermos da alma e do
corpo. Muitos são escolhidos pela Espiritualidade para serem os Guias-Chefes
dos Terreiros ou então de seus médiuns.
Nem todo Caboclo foi,
necessariamente, um indígena.
Os espíritos que atuam na Umbanda
como Caboclos têm origens culturais e religiosas diversas, e nem todos foram
indígenas (assim como nem todo Preto-Velho foi um Negro escravizado). O que
lhes dá “ a patente” de Caboclo é o seu grau de elevação perante as Leis do
Criador. São espíritos que habitam da 4ª Faixa Vibratória Positiva para cima e
que trazem no íntimo um profundo senso de Fraternidade e Irmandade para com
toda a Criação Divina.
Caboclos e Pretos-Velhos manipulam
ervas de todos os Orixás porque têm essa autorização e conhecimento, conforme o
grau elevado que os distingue.
Existem Falanges de
doutrinadores, de guerreiros, de “feiticeiros” (isto é, que atuam mais
fortemente na quebra de magias negativas), de curadores, de justiceiros etc.
Os
Caboclos são profundos conhecedores das ervas e dos seus princípios
ativos. Suas “receitas” (banhos, defumações, oferendas etc.) costumam produzir
curas inesperadas. Conhecem como ninguém o Reino Vegetal e podem nos ensinar o
valor e a melhor utilização das ervas e dos alimentos vindos da terra.
Também grandes conhecedores da
Magia, nos seus trabalhos costumam utilizar pembas, velas, essências, flores,
ervas, pedras, frutas, vinho, sumo de ervas, raízes, cipós e sementes, entre
outros elementos. Usam charutos e fumos à base de ervas para defumar o ambiente
e as pessoas presentes, recolhendo e neutralizando as cargas densas que os
envolvam.
Grandes doutrinadores e
disciplinadores, são muito atuantes na orientação de sessões de desenvolvimento
mediúnico, uma vez que os Guias Espirituais agem principalmente sobre o mental
do médium, que está relacionado ao Chakra Frontal, regido por Pai Oxóssi,
justamente o Regente do Mistério Caboclo.
Também atuam nas desobsessões, na
solução de problemas psíquicos e materiais, na quebra de demandas, entre outros
trabalhos espirituais de Umbanda, utilizando vários
recursos magísticos nos quais são
iniciados. Não ostentam conhecimentos, colocam-nos em prática!
Seus assobios e brados
assemelham-se a mantras. Cada Caboclo emite um som, de acordo
Os Caboclos incorporados também
costumam estalar os dedos, bater no peito e estender o braço na direção do
Altar. Tudo isto tem um significado magístico-religioso:
Alguns Caboclos, quando se despedem
do Terreiro, dizem que vão “para Aruanda”, ou “para a cidade da Jurema”. Outros
falam que vão “subir para o Humaitá”, e assim por diante. São referências às
colônias astrais que existem ligadas ao planeta Terra, onde eles habitam,
conforme o respectivo grau de evolução. E muitas vezes os Caboclos responsáveis
por Terreiros levam para essas colônias os dirigentes e demais integrantes da
corrente mediúnica (durante o desdobramento normal dos seus espíritos que
acontece durante o sono físico), a fim de participarem de trabalhos de auxílio
a encarnados e desencarnados, para estudarem e ou receberem.
Caboclo
“Pena”: Todo Caboclo Pena
traz uma qualidade voltada para ensinar, doutrinar. A pena é de Oxóssi, Orixá
do Conhecimento.
Caboclo
“Flecha”: Todo
Caboclo Flecha traz duas qualidades fundamentais: uma voltada para o
Conhecimento (pois a flecha é de Oxóssi) e a outra voltada para o Sentido da
Direção (porque a flecha também aponta numa direção, ela dá direção- Qualidade
de Yansã). São Caboclos que atuam para dar um direcionamento na busca do
Conhecimento, na expansão do nosso aprendizado. E a cor que aparecer no nome do
Caboclo dará o campo específico da sua atuação.
Caboclo
“Folha”: Todo
Caboclo Folha traz qualidades de Oxóssi, pois a folha é de Oxóssi, o Senhor do
Reino Vegetal. E a cor da folha indicará qual outro Orixá os rege e o
campo específico de suas atuações.
Caboclo
“Pemba”: Todo
Caboclo Pemba traz qualidades de Oxum (Trono Mineral), pois a pemba é um
mineral. São Caboclos de Oxóssi e Oxum. Oxóssi traz o Conhecimento e a
expansão; Oxum é agregadora, atrai e reúne com
LINHAS DE TRABALHOS
CABOCLO(A)S DA
MATA – que tiveram
contatos com a civilização
CABOCLO(A)S DA
MATA VIRGEM - Que não tiverma
contato com a Civilização
CARACTERISTICAS DOS CABOCLOS COM OS ORIXAS
CABOCLOS DE OMULÚ
São espíritos dos antigos
“pajés” das tribos indígenas. Raramente trabalham incorporados, e quando o
fazem, escolhem médiuns que tenham Obaluaiê como primeiro Orixá. Sua
incorporação parece um Preto-velho,em algumas casas locomovem-se apoiados em cajados. Movimentam-se
pouco. Fazem trabalhos de magia, para vários fins.
CABOCLAS DE IANSÃ
São rápidos e deslocam muito o
médium. São diretos para falar e rápidos também, muitas das vezes pegam a
pessoa de surpresa. Geralmente trabalham para empregos e assuntos de
prosperidade, pois Iansã tem grande ligação com Xangô. No entanto sua maior
função é o passe de dispersão
(descarrego). Podem ainda
trabalhar para várias finalidades, dependendo da necessidade.
CABOCLAS DE IEMANJÁ
Incorporam de forma suave,
porém mais rápidos do que os de Oxum, rodam muito, chegando a deixar o médium
tonto. Trabalham geralmente para desmanchar trabalhos, com passes, limpeza
espiritual, conduzindo essa energia para o mar.
CABOCLOS DE OGUM
Sua incorporação é mais rápida
e mais compactada ao chão, não rodam. Consultas diretas, geralmente gostam de
trabalhos de ajuda profissional. Seus passes são na maioria das vezes para doar
força física, para dar ânimo.
CABOCLOS DE XANGÔ
São guias de incorporações
rápidas e contidas, geralmente arriando o médium no chão. Trabalham para:
emprego; causas na justiça; imóvel e realização profissional. Dão também muito
passe de dispersão. São diretos para falar.
CABOCLOS DE OXOSSI
São os que mais se locomovem,
são rápidos e dançam muito. Trabalham com banhos e defumadores, não possuem
trabalhos definidos, podem trabalhar para diversas finalidades. Esses caboclos
geralmente são chefes de linha.
CABOCLAS DE NANÃ
Assim como os Pretos-velhos são
mais raros, mas geralmente trabalham aconselhando, mostrando o karma e como ter
resignação. Dão passes onde levam eguns que estão próximos. Sua incorporação
igualmente é contida, pouco dançam.
CABOCLAS DE OXUM
Incorporam de forma suave, são
calmas e gostam de tratar da saúde.
ELEMENTOS DA LINHA
Habitat: matas e ambientes da vibração originária
Libação: água de côco, mate, mel com água, caldo de cana, vinho tipo
moscatel
Ervas: cipó cabeludo, cipó caboclo, eucalipto, guiné caboclo, guiné
pipi, samambaia
Flores: girassol, flor de ipê, palmas de diversas cores, conforme a
vibração originária
Saudação: Okê, Caboclo!
TIPOS DE
MEDIUNIDADE
MÉDIUM
DE INCORPORAÇÃO
É aquele em que o espírito, o Guia, O Protetor,
ou qualquer outra Entidade se manifesta através da incorporação.
A incorporação (Entidade incorporante) dá lugar ao espírito comunicante. É a
forma mais útil, permitindo-nos o entendimento direto e pessoal com as
Entidades, possibilitando-nos o esclarecimento espiritual.
MÉDIUM VIDENTE
É um médium muito útil e raro nos trabalhos, pois serve para ver os espíritos
que vibram nos mesmos.
Os médiuns videntes descobrem a verdadeira identidade dos espíritos
manifestados e verificam se está havendo mistificação. Pode haver a vidência no
ambiente, no espaço ou à distância, no tempo, ou seja, fatos a ocorrer ou já
ocorridos em outros tempos.
A vidência normalmente se manifesta na infância, estendendo-se até a
maturidade, quando a mesma, na maioria dos casos desaparece, somente voltando
quando o médium inicia seu desenvolvimento.
MÉDIUM OLFATIVO
É o médium que tem a faculdade de sentir a aproximação das Entidades, através
do olfato.
MÉDIUM AUDITIVO
A forma mais comum desta faculdade é a Telepatia. ou transmissão direta de
pensamentos, emoções ou impressões. É uma forma não sensorial relativa ao
cérebro ou a parte dele chamado sensório, sensações, próprio para transmitir
sensações, comunicação entre duas ou mais pessoas. O médium ouve sons, ruídos e
etc...
MÉDIUM DE DESDOBRAMENTO
É aquele que possui a faculdade de aparecer ao mesmo tempo em dois lugares
diferentes, quer durante o sono quer em atividade normal, podendo ocorrer por
ocasião de emoções violentas, agonia de morte, doenças graves ou
espontaneamente através de materialização da alma.
MÉDIUM DE TRANSPORTE
É aquele que possui a faculdade de, através da concentração, transportar-se a
outro lugar, isto é, em transe, sua alma se afasta do corpo e vai a lugares
distantes, mas não se materializam como os médiuns de desdobramento,
permanecendo invisível para os demais.
MEDIUM INTUITIVO
Uma modalidade de telepatia, quando a
transmissão do pensamento se dá por meio do Espírito do médium, ou melhor de
sua alma. Ela recebe o pensamento do Espírito que se manifesta e o transmite.
Nessa situação o médium tem consciência do que fala ou escreve, embora não
exprima o seu próprio pensamento.
MEDIUM DESCARREGO acontece quando um
médium desenvolvido, capacitado e firmado dentro de uma corrente mediúnica, por
determinação do astral, incorpora um espírito de baixa vibração energética,
mental e emocional com intuito de “limpeza”.
MÉDIUNS DE
EFEITO FÍSICOS São
os mais aptos, especialmente, à produção de fenômenos materiais, como
movimentos de corpos inertes, os ruídos, a deslocação, o levantamento e a
translação de objetos, etc. Sempre neste fenômenos há o concurso voluntário ou
involuntário de médiuns dotados de faculdades especiais
MÉDIUNS
SENSITIVOS OU IMPRESSIVOS São
pessoas suscetíveis de pressentir a presença dos Espíritos, por impressão vaga,
como ligeiro atrito em todos os membros, fato que não logram explicar. Tal
sutileza pode essa faculdade adquirir; que aquele que a possui reconhece, pela
impressão que experimenta, não só a natureza, boa ou má, do Espírito que lhe
está ao lado, mas também a sua individualidade
MÉDIUNS
PSICOFÔNICOS OU FALANTES É a faculdade que permite aos
Espíritos, utilizando os órgãos vocais do encarnado, transmitirem a palavra
audível a todos que presentes se encontrem . Os médiuns falantes, de maneira
geral são intuitivos ou conscientes, sendo o intérprete ou mensageiro. O
estilo, o vocabulário, a construção das frases são suas, mas a idéia é
do Espirito.
MÉDIUNS SEMIMECÂNICOS
Também denominados Semi-intuitivos. Eles sentem que, à sua mão uma
impulsão é dada, mau grado seu, mas, ao mesmo tempo, têm consciência do que
escrevem, à medida que as palavras se formam. Neste casos, o pensamento
acompanha as palavras.
MÉDIUNS POLÍGRAFOS São aqueles cuja escrita se modifica em
decorrência do Espírito que se comunica, ou que são aptos a reproduzir a
escrita que o Espírito tinha em vida.
MÉDIUNS ILETRADOS
Os que escrevem como médiuns, sem saber ler, nem escrever, no estado
ordinário. Muito raros; mais que os anteriores.
MÉDIUNS POLIGLOTAS OU XENOGLOTAS
São aqueles que escreve ou falam, sob a influência dos Espíritos, em
idiomas que lhe são desconhecidos.
MÉDIUNS CURADORES Este gênero de mediunidade
consiste, principalmente, no dom que possuem certas pessoas de curar pelo
simples toque, pelo olhar, mesmo por um gesto, sem o concurso de qualquer
medicação. Geralmente a faculdade é espontânea e, embora haja a utilização do
fluido magnético, alguns médiuns curadores jamais ouviram falar do magnetismo.
Ex: - benzedeiras.
CARACTERISTICAS MEDIUNICAS
CONSCIENTE
O médium consciente que não foi instruído e preparado passa por dilemas e por
vezes dúvida se é ou não um manifesto da Entidade. Essa dúvida ocorre porque
mesmo o médium "tomado" pela Entidade, sente, ouve e vê e domina
quase todas ou quase todas as reações físicas. Não sabe, no entanto, que a
mediunidade de incorporação consciente nada tem a ver com a parte sensorial ou
motora e sim com a parte mental intuitiva. Uma vez que desconhece a interferência
direta exterior de uma força inteligente, que age sobre a sua aura,
transferindo vitalidade para a aura da pessoa "carregada", acredita,
que é a sua própria vontade.
SEMI-CONSCIENTE
É o médium cuja inconsciência não é total, porém é dominado em suas partes
sensoriais e motoras, ou seja, a entidade incorporante consegue dominar seu
corpo físico assim como envolver ou frenar todo o seu sistema nervoso ou
neuro-sensorial e faz uma espécie de ligação com o psiquismo. Assim como que em
passividade, deixando que a comunicação da Entidade incorporante se processe
firmemente (na maioria das vezes, não consegue interferir), sente que seus
órgãos, naquela ocasião ou transe, não são mais seus.
Dá-se com o médium semi-inconsciente uma espécie de afastamento forçado de sua
vontade, de uma ação ou força de interferir na atuação ou na comunicação da
Entidade incorporante.
Quando o médium é bem equilibrado acontece quase sempre um fenômeno curioso com
ele. Durante a ocasião em que se processou a incorporação, sabe de tudo o que
se passou (ou passa com ele ou em torno dele), ou guarda ligeiras recordações,
ou acontece mesmo de esquecer ou ainda lhe é difícil reter corretamente na
memória as comunicações faladas ou cantadas (na Umbanda). Guarda apenas na
memória, por vezes, o sentido ou impressões boas ou más causadas por ela (a
comunicação) ou pelo espírito incorporante sobre as outras pessoas. Mas isso
acontece quando o médium tem de facto e de direito o dom da mecânica de
incorporação.
INCOSCIENTE
Sem consciência ou com desconhecimento do alcance moral do que praticou. Parte
de nossa vida psíquica da qual não temos consciência.
É muito comum o médium reclamar deste tipo. Após a incorporação o médium
"dorme", acordando após a desincorporação sem noção de tempo e do que
se passou com ele.
CLASSIFICAÇÃO MEDIUNICA
MÉDIUNS FACULTATIVOS OU VOLUNTÁRIOS:
Só se
encontram entre pessoas que tem conhecimento mais ou menos completo dos meios
de comunicação com os Espíritos, o que lhes possibilita servir-se, por vontade
própria, de suas faculdades. Não que realizem quando queiram os fenômenos, pois
sem a vontade do Espírito que se irá comunicar nada conseguirão, porém, são
senhores da faculdade que possuem, não permitindo que se dêem comunicações
extemporâneas e em momentos impróprios. Sabem que possuem a faculdade e se
predispõem ao intercâmbio com o mundo dos Espíritos.
MÉDIUNS NATURAIS OU INVOLUNTÁRIOS:
Também
denominados "Inconscientes", pelo Codificador, por não terem
consciência da faculdade que possuem. São aqueles cuja influência se exerce a
seu mau grado. Existem entre as pessoas que nenhuma idéia fazem do Espiritismo,
e nem dos Espíritos, até mesmo entre as mais incrédulas e que servem de
instrumento, sem o saberem e sem o quererem.
Os fenômenos
espíritas de todos os gêneros podem operar-se por influência destes últimos,
que sempre existiram, em todas as épocas e no seio de todos os povos. A
ignorância e a credulidade lhe atribuíram um poder sobrenatural e, conforme os
tempos e os lugares, fizeram deles santos, feiticeiros, loucos ou visionários.
O Espiritismo mostra que com eles, apenas se dá a manifestação espontânea de
uma faculdade natural.
DESENVOLVIMENTO
MEDIÚNICO
A força mediúnica aumenta quanto mais ela for empregada no campo da CARIDADE.
Para isso deve haver desenvolvimento metódico, regrado e bem conduzido.
É
necessário um período preliminar de adaptação do Médium com o ambiente e
sobretudo, com o conjunto de forças magnéticas que se forma em dado
local, quando
pessoas de objetivos idênticos se reúnem e se afinizam.
O desenvolvimento
mediúnico se apresenta de duas formas:
NATURAL: à medida em que evolui e se
moraliza, a pessoa adquire facilidades psíquicas e desenvolve suas qualidades
mediúnicas.
PROVA: a muitos, entretanto, a
mediunidade surge como prova de fogo, recebem-na com poderoso auxílio para sua
evolução.