Texto para reflexão:
O que é ser
umbandista!!!
Ser umbandista
não é ser apenas religioso. É ser cristão.
Ser umbandista
não é ostentar uma crença. É vivenciar a fé sincera.
Ser umbandista
não é ter uma religião especial. É saber que
tem grande responsabilidade para consigo mesmo e para com o próximo.
Ser umbandista
não é querer superar o próximo. É querer superar a si mesmo através da
reforma íntima e das boas ações.
Ser umbandista não é construir templos de pedra. É transformar o coração em templo
eterno.
Ser umbandista não é apenas aceitar a reencarnação. É compreendê-la
como manifestação da Justiça Divina e caminho natural para a perfeição.
Ser umbandista não é só comunicar-se com os Espíritos, porque todos
indistintamente se comunicam, mesmo sem o saber. É comunicar-se com os
bons Espíritos para se melhorar e ajudar os outros a se melhorarem também.
Ser umbandista não é apenas consumir as obras espíritas para obter
conhecimento e cultura. É transformar os livros e suas mensagens, em
lições vivas para a própria mudança. Ter grande conhecimento sem no
entanto vivenciar é o mesmo que falar e não fazer.
Ser umbandista não é internar-se no Centro Espírita ou Terreiro,
fugindo do mundo para não ser tentado. É conviver com todas as situações,
sem alterar-se. O umbandista consciente é umbandista no centro,
terreiro, em casa, na rua, no trânsito, na fila, ao telefone, sózinho ou no
meio da multidão, na alegria e na dor, na saúde e na doença.
Ser umbandista não é ser diferente. É ser exatamente igual a
todos, porque todos são iguais perante Deus. Não é mostrar-se que é bom e
sim provar a si próprio que se esforça para ser bom, porque ser bom deve
ser um estado normal do homem consciente. Anormal é não ser bom.
Ser umbandista não é curar ninguém. É contribuir para que
alguém trabalhe a sua própria cura.
Ser umbandista não é tornar o doente um dependente dos supostos
poderes dos outros. É ensinar-lhe a confiar nos poderes de Deus e na sua
própria fé, que estão na sua vontade sincera e perseverante de melhorar a
si próprio.
Ser umbandista não é consolar-se em receber. É confortar-se em
dar, porque pelas leis naturais da vida, "é mais bem aventurado dar do que
receber".
E por fim, ser umbandista não é esperar que Deus desça até onde nós
estamos. É subir ao encontro de Deus, elevando-se moralmente e esforçando-se
para melhorar sempre, buscando sempre o auxílio ao próximo, a pratica do bem e
da caridade.
Isto é ser umbandista!
Sonhos na mediunidade
Os sonhos são
produções espontâneas do inconsciente, sem a participação direta do ego.
Eles brotam das
conexões psíquicas que formam os nós das redes dos complexos. São expressões do
Espírito que aliviam as tensões geradas pelo conjunto das emoções das
experiências reencarnatórias. Não são quimeras nem fantasias, mas legítimas
imagens carregadas de significado aparentemente incompreensível.
São resultantes
simbólicos das intensas emanações das experiências vividas pelo espírito, que
ficam gravadas no perispírito. Essas experiências podem ser ocorrências no
momento do sono, da vida atual, de vidas passadas, assim como prognósticos
quanto ao futuro.
Os sonhos que retratam vivências do espírito durante o sono do corpo físico,
contêm menos símbolos e são mais nítidos e lógicos do que aqueles que trazem
informações sobre vidas passadas.
Porém, qualquer que seja o conteúdo dos sonhos, ele sempre terá símbolos a
serem decodificados.
A existência da faculdade mediúnica desenvolvida favorece a produção de sonhos
com fraco conteúdo simbólico, pois o inconsciente dos médiuns ostensivos é mais
aberto à consciência.
Tal abertura favorece o alívio natural das tensões inconscientes, conforme o
médium for lidando harmonicamente com os fenômenos resultantes de sua relação
com o espiritual.
Embora os sonhos retratem aspectos da vida do sonhador, contendo realidades que
lhe pertencem, alguns médiuns têm a facilidade de sonhar com informações sobre
a vida de outras pessoas.
Isso é raro e denota
a existência de uma faculdade psíquica especial.
Há pessoas que sonham
com eventos que freqüentemente terminam por acontecer. São os chamados sonhos
premonitórios.
Esse tipo de
mediunidade não só decorre do contato do médium com espíritos que lhe
proporcionaram conhecimentos além do senso comum, como também por conta da
flexibilidade maior do médium em vasculhar seu inconsciente, obtendo mais
amplas informações para antever o futuro. Não são previsões absolutas, mas
possibilidades de ocorrência, com altos níveis de probabilidade. A premonição é
sempre uma possibilidade e não uma ocorrência futura absoluta.
Os sonhos dos médiuns
podem estar misturados com idéias, emoções e informações de espíritos
desencarnados que com eles mantêm contato próximo. Espíritos que porventura se
encontrem no campo psíquico do médium, poderão, por pregnância, alterar o
conteúdo de seus sonhos. Os símbolos neles presentes podem estar misturados aos
próprios do inconsciente do médium. Os tipos de símbolos servem como elementos
de identificação de sonhos que são vivências espirituais, dos sonhos comuns e
oriundos da psiquê do próprio indivíduo. É sempre oportuno que os médiuns
ostensivos levem seus sonhos para interpretação a pessoas que tenham
conhecimento psicológico e espírita, e que poderão melhor auxiliá-los na
compreensão dos símbolos neles presentes.
As pessoas que sonham
freqüentemente com outras que já faleceram, parentes ou não, possuem um tipo de
mediunidade a que chamo mediunidade onírica, pois ocorre durante o sono e só é
percebida após o acordar. Seu desenvolvimento está associado à identificação
dos personagens desencarnados presentes nos sonhos, bem como à interpretação
adequada das mensagens neles existentes..
Do Livro: Psicologia
e mediunidade - Adenáuer Novaes
Descarrego
Descarrego, o
“des” significa tirar o “carrego” Carrego seria um “peso” algo que carregamos,
aquilo que não faz parte da nossa essência e que de alguma forma nos foi
colocado, por outros, e até por nós mesmos consciente ou inconscientemente, ou
ainda por fatores karmicos!
Obs. Fatores
Karmicos= Lei do retorno, que trás consigo os resultado de ações pretéritas,
boas ou ruins. Tudo funciona dentro das Leis do Ser Supremo, dificuldades ou
facilidades aparentemente sem uma causa real ou lógica.
Na Umbanda, O
DESCARREGO, é um termo comum, assim como seu uso dentro das cerimônias, a
pessoa atendida, médium da casa(integrante do grupo) ou consulente(frequentador
ou visitante) que esteja “carregado” será purificado, liberto destas energias
negativas, ou entidades negativas e perturbadoras, os chamados dentro da
linguagem umbandista de kiumbas(no kardecismo são chamados obsessores).
Fatores que são
eliminados pelo desgarrego:
1) Energias Negativas(vibrações
criadas pela própria pessoa, através dos seus pensamentos, ou através de
pensamentos ou ações mágicas de outros, sejam encarnados ou desencarnados)
2) Larvas Astrais(formas pensamentos,
seres elementares criados através de pensamentos pertinentes e repetitivos,
esses pensamentos adquirem “vida própria” no mundo astral, e passam a se
alimentar da energia da ou das pessoas, que os criaram)
3) Kiumbas ou os chamados
Espíritos Obsessores, são entidades, que por motivos diversos perseguem ou se
ligam as pessoas(suas vítimas) de forma a lhe sugarem energias vitais e/ou
influenciarem negativamente.
4) Espíritos da
categoria de sofredores, entidades que se afeiçoam a pessoa, podem ser até mesmo
parentes e amigos desencarnados, esses espíritos algumas vezes não sabem que
não pertencem mais a este mundo físico, algumas vezes até o sabem, mas por
gostarem do encarnado ficam a lhe acompanhar, procurando “ajuda-lo”, o que não
é possivel pelo fato de não terem a devida “força ou luz” para este fim”
Forma como são
feitos os descarregos:
O médium irá
captar essas energias negativas e transmuta-las através de sua sensibilidade,
tirando literalmente as energias negativas do corpo perispiritual do atendido e
passando ao seu, como essas energias não lhe são próprias, elas serão captadas
e facilmente eliminadas por esse captador. Esse tipo de DESCARREGO elimina as
energias da categoria 1 acima mencionada (energias negativas)
Outras vezes o
médium devidamente “incorporado” irá buscar a ou as entidades obsessoras, para
que sejam doutrinadas e afastadas dentro da cerimônia. Categoria 3 Kiumbas ou
Obsessores.
Da mesma forma os chamados Eguns Sofredores, irão ser doutrinados, auxiliados e
encaminhados, muitas vezes eles tem que se manifestar em um médium do grupo,
para receber parte da energia vital do mesmo e sofrer o chamado “choque da
carne” que vem a ser a sua própria comunicação através de um médium para assim
tomarem a “consciência” que não mais pertencem a este mundo físico,
posteriormente são levados aos hospitais da espiritualidade ou a escolas de
doutrinação.
No caso da
categoria 2, larvas astrais ou seja formas pensamentos que criaram seres
elementares, eles terão que usar outras formas de DESCARREGO, o que chamamos de
SACUDIMENTO, porque larvas e seres astrais desta categoria não são humanos e
portanto não se comunicam através de médiuns(ainda bem) e não possuem um
entendimento para doutrinação, sendo apenas digamos assim, para exemplificar,
um “programa de computador” que saiu do controle, assumindo atitudes próprias.
Neste caso eles são eliminados pelos elementos da natureza, agua(agua e
líquidos de axé), terra(farinhas) , ar(fumaça da queima de ervas e polvora), e
principalmente pelo fogo(polvora, velas), dai a necessidade dos rituais com
estes elementos. A larva astral é literalmente destruida, por este
ritual(procedimento) assim como se destroi um parasita do corpo, se destroi
estes parasitas da alma, eles são vivos e vivem no astral se unindo a sua
vítima através dos chakras e perispírito da mesma, assim como um carrapato ou
sanguessuga, e sua forma assemelha-se inclusive a essas criaturas.
Adaptacao do texto: http://www.paicarlosdeoxossy.com/news/o-que-e-descarrego-na-umbanda.
Kiumbas
Kiumbas, ou Quiumbas,
são espíritos trevosos ou obsessores, que se encontram desajustados
perante à Lei, provocando os mais variados distúrbios morais e mentais nas
pessoas, desde pequenas confusões, até as mais duras e tristes obsessões. São
espíritos que se comprazem na prática do mal, apenas por sentirem prazer ou por
vinganças, calcadas no ódio doentio. Aguardando, enfim, que a Lei os
"recupere" da melhor maneira possível (voluntária ou
involuntariamente). Vivem no baixo astral, onde as vibrações energéticas são densas.
Este baixo astral é uma enorme egrégora formada pelos maus pensamentos e
atitudes dos espíritos encarnados ou desencarnados. Sentimentos baixos, vãs
paixões, ódios, rancores, raivas, vinganças, sensualidade desenfreada, vícios
de toda estirpe, alimentam esta faixa vibracional e os Kiumbas se comprazem
nisso, já que sentem-se mais fortalecidos.
Os Kiumbas, por não
terem leis nem regras, podem se manifestar dentro de uma corrente de Kimbanda,
Batuque e demais, quando a conduta for deturpada pelo médium, podendo inclusive
tomar o lugar do Exu Guardião de um médium de má conduta mediúnica.
É comum médiuns que
trabalham com magia negra, feitiçarias e afins terem afastadas as suas próprias
entidades, que atuam somente nas leis de Deus, e serem substituídas por
pseudo-entidades que se apresentam como se fossem as suas entidades, mas são
Kiumbas.
Mediunicamente,
quando um Kiumba assume a frente da mediunidade de uma pessoa, devido a sua má
postura e opção pelo mal propriamente dito, a vida desta pessoa tende a
envolver-se de doenças, rebeldias, vícios, deturpação sexual, aversão social e
intolerância ao meio, afundando-se em trevas de seus próprios desejos e
vaidades.
Existem vários casos
de médiuns desavisados, não doutrinados, ignorantes e não evangelizados, vaidosos,
que abrem as portas da sua mediunidade para a atuação de Kiumbas. Estas
entidades, verdadeiros marginais do baixo astral, tudo farão para
ridicularizar não só o médium, como o terreiro, bem como a Umbanda.
Em muitas
incorporações, ou "supostas incorporações", estas entidades
espirituais ora se apresentam como um Guia Espiritual, ora como um Guardião.
Vamos entender o trabalho dos Kiumbas, para uma fácil identificação:
O Kiumba é aquele que
caminha nas periferias do baixo astral, e também é considerado um tipo de
obsessor. Espíritos empedernidos e malfajejos, que fazem o mal pelo simples
prazer de fazê-lo. Tudo o que pertence luz e o que é do bem, eles desejam a
todo custo aniquilar. Esses espíritos atuam onde conhecemos como“Umbral”, uma
região das dimensões densas que não existe ordem de espécie alguma.
Muitos são recrutados através de emolumentos, pelos líderes do baixo
astral para que atuem em contra algum desafeto.
As infiltrações
destes marginais das sombras são organizadas. Na Umbanda existe uma corrente de
luz, denominada Boiadeiros. Esta linha poderosa de trabalho é especializada em
desobsessão, e na captura desses marginais. Os Boiadeiros conduzem até
nós médiuns estes espíritos, principalmente nos trabalhos de transporte, para
que através da mediunidade seja possível tratá-los, ou seja os corpos
negativos são paralisados através da incorporação. Desta forma, eles são
acorrentados e conduzidos para as celas prisionais das Confrarias de Umbanda.
Nestes pontos do astral são esgotados em suas tormentas, em seus mentais
desajustados, para que consequentemente possam adquirir sinais de consciência.
Após este dolorido processo de reformulação, transformar-se-ão em um
sofredores, donde numa etapa posterior são encaminhados aos Postos de Socorros
Espirituais mais apropriados para estes fins, pois através do sofrimento,
toda a maldade adquirida será neutralizada, partindo para uma libertação
do atraso espiritual, finalmente para as reencarnações. Muitas vezes este
processo leva muitos anos, até séculos, senão milênios.
O processo que
devemos realizar para evitar os nossos irmãos “Kiumbas” nos importunem, é o
mesmo da desobsessão, no entanto, o decurso para “tratá-los” é predicado da
Umbanda, sendo cada situação analisada de forma particular pelos Guias
Espirituais.
Os Pontos Riscados a Pemba
e sua Magia
Os pontos podem ser
riscados fechados ou abertos. Se fechado a ação é concentrada, delimitada e limitada, cria-se um
verdadeiro campo de força. Usado em solicitações específicas e nos pontos identificatórios. Quando riscado aberto a ação é ampla, vasta, envolve a todos e a
todo o Terreiro. Dentro de um Terreiro
esse tipo de ponto só é riscado pelo Pai ou Mãe Espiritual.
O Ponto Riscado pode ser Identificatório, que é uma das grandes
provas para confirmar que o médium está capacitado para conquistar um novo
grau, uma vez que se a Entidade não estiver realmente bem incorporada, e isso
se deve somente à capacidade mediúnica do médium, ele não saberá e não
conseguirá riscar com firmeza e clareza o ponto que identificará o Guia
Espiritual entre os demais, é uma espécie de assinatura pessoal; pode ser Magístico
ou Simbólico, que tem várias funções pois pode ser energizador, protetor,
irradiador, desagregador, transmutador, entre muitas.
O estudo formalizado desse
tipo de ponto riscado não existe, pois esse conhecimento é de ‘poder do Astral
Superior’, no entanto, é importante seguir algumas bases e livros Sagrados
milenares, assim como algumas bases cabalísticas para tentarmos compreender
esse grandioso Mistério; ou o ponto riscado pode ser ainda Simbólico, que tem
um grande valor e poder mágico pois são sinais expressos em formas que dão a
entender uma intenção, uma ação ou uma direção.
Quando ela é usada como pó junto com a energia do
sopro, envolve todo o ambiente e todos os espíritos encarnados e desencarnados
de forma poderosíssima, iniciando um trabalho de limpeza, harmonização ou até
de descarga; claro que isso depende da composição dos elementos
adicionados à Pemba que está sendo utilizada e da forma que é soprada essa
Pemba.
Os Pontos Riscados a Pemba
e sua Magia
Quando usada nos PONTOS RISCADOS,
o símbolo riscado transforma-se em um Símbolo Sagrado com grande Poder de Ação,
traz toda a força misteriosa da “Grafia dos Orixás” que são signos e símbolos
magísticos que abrem ou fecham portais, que trazem ou repelem energias, ativam
ou desativam forças astrais e da natureza, portanto têm o poder de
fechar, trancar, abrir, quebrar, direcionar, harmonizar, transformar,
equilibrar os Terreiros, assim como os médiuns pois atuam em seus campos
mediúnicos.
Importante comentar que a escrita mágica simbólica com seus infinitos
signos e símbolos é tão antiga quanto a humanidade e são encontrados pelos
arqueólogos em construções antiquíssimas, em túmulos, dentro de templos
religiosos, lugares de cultos, seitas. Mesmo porque a comunicação escrita surge
através de símbolos, traços, pontos e não através de letras como estudamos
hoje. Portanto, essa escrita mágica simbólica, usada pelos guias espirituais,
não é propriedade da Umbanda e sim, é um bem colocado à disposição da
humanidade pelos povos antigos e pelos seres espirituais superiores que dela
muito tem se servido no decorrer dos séculos.
A Pemba também é usada no
médium como forma de Cruzamento, esse ato melhora a mediunidade, protege,
potencializa o dom mediúnico etc. O Cruzamento com Pemba é um ritual utilizado
na Umbanda importantíssimo. Sabemos que um médium de incorporação antes de
iniciar seus trabalhos espirituais tem que ser cruzado abrindo e fechando canais
energéticos, magnéticos e divinos.
Claro que não para por aqui, mas acredito que com essas informações dá
para se ter uma idéia de como é necessário o conhecimento e o bom senso, afinal
é necessário saber confeccionar e consagrar uma pemba, saber preparar as
misturas e saber assoprá-las, saber o que representa, pelo menos alguns
Símbolos Sagrados e suas funções, direções, energias, pontos de entrada e
saída.
Saiba que, infelizmente, têm muitas pessoas riscando pontos
aleatoriamente sem um pingo de cuidado e conhecimento e, com isso, estão
abrindo portais negativos, ativando baixo astral e, pior, invertendo pontos
Sagrados sem ao menos se darem conta do reflexo de suas ações. Saiba, o mau uso
da Pemba ou do Ponto riscado pode levar a consequências imprevisíveis,
comparáveis as de um leigo em assuntos de eletricidade, entrando numa casa de
força e pondo-se a manejar as chaves ou embaralhando os fios, o que acabará
provocando curtos-circuitos, incêndios e eletrocussões em si e nos outros.
Não podemos esquecer que simbolicamente a PEMBA é a caneta da Umbanda, é
com ela que registramos todas nossas ações no Livro Sagrado da Lei.
Espero que com isso
esclarecido acenda-se a Luz do Conhecimento, da Responsabilidade e
do Bom Senso sobre todos e que, acima de tudo, nos tornemos capacitados para
lidar com tantas coisas Sagradas e com tantas pessoas necessitadas.
Pontos Riscados Umbandistas
01 – Os
pontos riscados pelos guias espirituais são espaços mágicos cujas funções lhes
são dadas por eles.
02 – Os
pontos riscados se servem da escrita mágica sagrada simbólica.
03 – Dentro
desta escrita mágica sagrada, os guias servem-se de signos, símbolos e ondas
vibratórias que são realizadoras e, assim que são riscados, são ativados e
começam a trabalhar.
04 – Existem milhares de ondas vibratórias que
formam telas infinitas e das quais são retirados modelos de símbolos e signos
mágicos, os quais assim que são riscados e ativados aqui no plano material,
religam-se a elas que lhes darão sustentação nos trabalhos que serão realizados.
05 – Destas telas vibratórias são retirados
símbolos e signos, sendo alguns bastante conhecidos e de fácil identificação e
interpretação, enquanto a maioria nos são desconhecidos e praticamente
impossível de serem identificados e classificados.
Os Pontos Riscados a Pemba
e sua Magia
Pontos Riscados Umbandistas
06 – Os guias espirituais preferem trabalhar
com espaços mágicos fechados ou circulares porque assim, suas irradiações ficam
contidas dentro do círculo e não interferem com outros espaços mágicos riscados
por outros guias dentro do mesmo espaço físico coletivo.
07 – A escrita mágica simbólica é tão antiga
quanto a humanidade e, tem sido encontrados signos e símbolos em construções
antiqüíssimas dentro de túmulos e urnas funerárias com milhares de anos de
idade, portanto, esta escrita mágica simbólica, usada pelos guias espirituais,
não é propriedade da Umbanda e sim, é um bem colocado a disposição da
humanidade pelos seres espirituais superiores e que dela, muitos tem se servido
no decorrer dos séculos.
08 – Algumas ordens antiqüíssimas criaram, a
partir de signos e símbolos, suas escritas mágicas sagradas e cada uma delas
serviu-se ou ainda se serve da sua simbologia, que se não é exclusiva, no
entanto, tem significado especial e interpretação própria para cada grupo de
usuários deste bem coletivo, colocado a nossa disposição por Deus.
09 – Os guias espirituais de Umbanda servem-se
de uma certa quantidade de símbolos e signos mágicos que aparentemente é
limitada a algumas centenas apenas, pois pode-se encontrar pontos riscados de
diferentes entidades, a reprodução de símbolos e signos idênticos.
10 – Na Umbanda, manifestam-se através de nomes
simbólicos muitos poderes divinos que são em si, mistérios cujas atuações estão
voltadas para o crescimento religioso dos seres e dos símbolos riscados pelos
guias, nos seus pontos, estão indicando mistérios firmados e ativados por eles.
Simbologia nos pontos riscados
As estrelas são o símbolo
da verdade, do espírito e da esperança.
A ESTRELA DE QUATRO PONTAS se assemelha a uma cruz e
nos remete ao nascimento de Jesus e principalmente à finalidade da sua vinda: o
amor incondicional. A ESTRELA DE CINCO PONTAS ou Pentagrama é
um símbolo poderoso de proteção e equilíbrio. Cada uma de suas pontas
representa um dos quatro elementos manifestados – Fogo, Ar, Água e Terra – mais
o elemento unificador: o Espírito.
Os Pontos Riscados a Pemba
e sua Magia
Simbologia nos
pontos riscados
O Hexagrama ou ESTRELA
DE SEIS PONTAS é formada por dois triângulos e representa todas as
Forças do Espaço em equilíbrio. É um símbolo potente que retrata o macrocosmo –
Deus, o Universo ou Energias mais altas – em equilíbrio com o microcosmo – a
raça humana, a Terra ou Energias Evidentes.
A ESTRELA DE SETE PONTAS ou Septagrama é um símbolo de
integração e tão mística quanto o número de suas pontas. Representa a
inteligência oculta, é associado aos sete planetas da astrologia clássica e a
outros sistemas do Sete, tal como os chacras do Hinduísmo.
A ESTRELA BRANCA representa a luz dos espíritos e
a ESTRELA GUIA (com cauda) é o símbolo da capacidade de
acompanhamento.
Cada ponto tem suas
particularidades, seus elementos e seu modo de riscar onde absolutamente tudo
tem um significado diferente. Compreender e saber “ler” os pontos riscados é um
dever de todo médium e uma técnica que só se aprende com muito estudo,
observação e trabalho.
Um pouco mais sobre o Ponto Riscado
Li esse texto e
achei conveniente e pertinente dividi-lo com todos.
O ponto riscado é
um fundamento que nasceu juntamente com a religião de Umbanda. Mais do que
simples desenhos, os pontos riscados são símbolos sagrados, além de ser um dos
elementos que demonstram a autenticidade da incorporação.
A entidade que
realmente está incorporada em seu médium deve passar seu ponto riscado e/ou
ponto cantado os quais serão confirmados pela entidade chefe da casa.
Não existe entidade
na Umbanda que não risque ponto. De Exu à Ibeijada todas as entidades, se
entidades de verdade, devem riscar e firmar seu ponto.
É através dele que
a entidade indica sua origem e linha de trabalho e busca as energias para o
cumprimento de sua missão.
Obviamente que um
médium em desenvolvimento não terá suas entidades riscando ponto da noite para
o dia. Assim como o desenvolvimento mediúnico, é algo a ser trabalhado a longo
prazo, pois, só se risca o ponto completo a entidade que está “firme”, ou seja,
que já tem um domínio maior sobre a matéria do médium.
O médium em
desenvolvimento, muitas vezes sem notar, passa por inúmeras experiências. Às
vezes aparecem símbolos em sua mente, sonham com pontos riscados e cantados,
etc. Essas experiências nada mais são do que a espiritualidade preparando o
médium para o desenvolvimento. Como já foi tratado em inúmeros textos, o
desenvolvimento mediúnico não ocorre apenas dentro do terreiro, mas ele é
constante em nossas vidas. Por tal razão o médium deve estar sempre em sintonia
com a espiritualidade, a fim de contribuir para o próprio progresso.
Quando se vê
“médiuns” em que suas “entidades” tremem ao riscar o ponto, ou “rabiscam” a
tábua com símbolos indefinidos ou até mesmo se negam a riscar o ponto, é um
evidente sinal que seu desenvolvimento ainda não está completo. Que ainda
possuem uma consciência que interfere na vontade entidade.
A entidade quando
de fato incorporada, risca sem medo e sem dúvida, pois ela conhece o ponto a
ser riscado. Falta nas situações apontadas acima, sintonia entre o médium e sua
entidade e até mesmo o próprio desenvolvimento do médium.
O médium jamais deve
forçar sua entidade a nada. Muitas vezes o médium na pressa de “se desenvolver”
realiza atos que apenas o irão expor. Quando chegado o momento de riscar seu
ponto a entidade irá fazer sem qualquer hesitação. Qualquer interferência do
médium na incorporação é prejudicial, mesmo nos casos da mediunidade tida por
consciente.
Muitas vezes, a
entidade, quando entende que já chegou momento, começa seu ponto, com, por
exemplo, uma flecha, uma folha, um raio, etc., e o deixa aberto. Não se trata
do seu ponto riscado, mas sim de seu começo. Com o passar do tempo ela irá
completando até dizer que está
pronto. O circulo
ao redor da tábua se dá apenas após a confirmação do ponto, sendo, geralmente,
feito pela primeira vez pela própria entidade chefe.
Os Pontos Riscados a Pemba
e sua Magia
Um pouco mais sobre o Ponto Riscado
Já os médiuns
graduados, estes já passaram pelo desenvolvimento inicial, por isso suas
entidades riscam por completo sem qualquer hesitação. Se a hesitação houver, é
sinal que seu desenvolvimento também não foi completo ou está inadequado para a
formação que possui.
Dessa forma,
verifica-se que apenas após a entidade riscar seu ponto e ele for confirmado
pelo guia chefe da casa, é que a entidade estará de fato incorporada. Por essa
razão é totalmente equivocado a utilização de materiais pela entidade antes de
sua confirmação.
Por exemplo,
utilização de capa e chapéu para exu, bengala para preto velho, bicos e enfeite
para as crianças, ciganos, etc., por “entidades” que não riscaram o ponto. Ora,
se ela não riscou ponto, não se sabe quem é, não se sabe se de fato é a
entidade ou se a própria cabeça de médium. Nem todo Exu usa capa! Nem todo
preto velho usa bengala! Nem toda criança usa enfeites e bico! Por essa razão
esses elementos só poderão ser utilizados pelo médium em que a entidade riscou
e teve seu ponto confirmado, pois somente aí ELA poderá escolher de fato os
elementos que deseja utilizar em seu trabalho e não o médium.
Também é
desaconselhado o médium em desenvolvimento procurar na internet pontos riscados
ou comprar os famigerados livros de pontos riscados. O ponto riscado é
algo individual de cada entidade. Mesmo que duas entidades pertençam a mesma
falange, como por exemplo, do Caboclo Sete Flechas, raramente o ponto dessas
entidades serão idênticos. Haverá sim semelhanças, mas cada espírito terá suas
peculiaridades.
O ponto riscado,
como dito acima, virá com naturalidade, com o tempo e não da noite para o dia
como pensam alguns. A pressa só atrapalhará o sadio desenvolvimento do médium.
O médium não deve
se sentir menosprezado por que sua entidade não riscou ponto. O desenvolvimento
mediúnico não é igual para todos, pois cada pessoa possui a mediunidade em um
determinado nível sendo alguns mais aguçados que outros. Como dito acima, deve ter
paciência e buscar o correto desenvolvimento passo a passo.
Os pontos riscados
além de identificar a entidade, poderão ser utilizados para descarregos,
firmezas, amacis, cura, segurança, etc. São pontos que a entidade, após sua
confirmação, utilizará em seus trabalhos. Cada símbolo, cada risco tem um
significado o qual deve ser explicado pela entidade que o risca.
Esse é um
fundamento que não deve se perder! Nasceu com a Umbanda e nela deve permanecer.
Têm-se relatos de terreiros que se dizem de Umbanda, em que não se é riscado
ponto. Trata-se de completo absurdo! O fato de não se riscar ponto está abrindo
campo para mistificações, além de comprometer a própria segurança da casa.
Para encerrar, como
sempre é dito em nossa casa, para exemplificar a importância do ponto riscado:
“sentar no chão, comer doce e pedir benção é fácil, qualquer um faz sem
precisar estar incorporado! Mas riscar seu ponto, confirmá-lo e dar seu ponto
cantado, apenas as verdadeiras entidades irão fazer!”
“Umbanda tem fundamento e é preciso preparar!”
A Pemba na Umbanda
Um dos elementos indispensáveis à Liturgia
Umbandista, porém pouco comentado e estudado, é a PEMBA.
Mas, de onde
veio esse elemento? Qual sua função? Qual sua história? Para que é utilizado? O
que representa cada cor?
Buscar-se-á
neste humilde texto responder essas indagações, a fim de oportunizar aos nossos
filhos de fé, e irmãos em geral, o esclarecimento sobre esse instrumento
sagrado tão utilizado por todos os nossos guias espirituais.
Os Pontos Riscados a Pemba e sua Magia
A Pemba na Umbanda
Ao comprar
uma Pemba nova, em qualquer loja de Umbanda deste país, certamente você irá
encontrar um folheto dentro da embalagem, com as seguintes informações:
"Pemba
Legítima Africana" - Recuse imitações!
"A PEMBA
é objeto permanente aos ritos Africanos, mais antigos que se conhecem,
fabricada com o pó extraído dos MONTES BRANCOS KABANDA, é empregada em todos os
RITOS E CERIMÔNIAS, festas, reuniões ou solenidades africanas e
umbandistas.
Nas tribos de
UMBANDA, BACONGO E CONGOS, é usada a PEMBA sob todos os pretextos. Quando é
declarada a guerra, os chefes esfregam o corpo todo com a PEMBA para vencer os
inimigos; por ocasião dos casamentos, os noivos são pelos padrinhos esfregados
com a PEMBA para que sejam felizes; o negociante que quer conseguir um bom
negócio esfrega um pouco de PEMBA nas mãos; em questões de amor então, bem
grande é a influencia da PEMBA, usando-a as jovens como se fosse o pó de arroz
porque dizem, traz felicidade no amor e atrai aquele a quem deseja. "
Como era
fabricada a PEMBA na antiguidade?
Era
privilegio do SACERDOTE MAIS VELHO DA TRIBO a direção dos trabalhos da
fabricação da PEMBA. Esta era feita por moças virgens em completo jejum
presididas pelo SACERDOTE, que durante a fabricação não podia tomar alimento de
espécie alguma nem beber água, apenas fumando o seu cachimbo, que era
considerado sagrado.
Durante três
dias e três noites e às vezes mais, a PEMBA era
trabalhada, acompanhada por música de CONGO, as virgens cantavam sem
cessar preces à VIRGEM PEMBA para que esta transmita todas as suas virtudes a
que estão fabricando.
A PEMBA É
OBJETO DE GRANDE COMERCIO ENTRE OS AFRICANOS
LENDA DA
PEMBA
Contam as
lendas das tribos Africanas o seguinte sobre a PEMBA:
M. PEMBA era
o nome de uma gentil filha do SOBA LI-U-THAB, SOBA poderoso dono de grande
região e exercendo a sua autoridade sobre um grande numero de TRIBOS.
M. PEMBA
estava destinada a ser conservada para ser virgem para ser ofertada as
divindades da TRIBO, acontece porem que um jovem estrangeiro audaz, conseguiu
penetrar nos sertões da ÁFRICA, e se enamorou perdidamente por M. PEMBA.
M. PEMBA por
sua vez correspondeu fervorosamente a este amor e durante algum tempo gozaram
as delicias que estão reservadas aos que se amam.
Porem não há
bem que sempre dure, o SOBA poderoso foi sabedor destes amores e uma noite de
luar mandou degolar o jovem estrangeiro e jogar o seu corpo no RIO SAGRADO
U-SIL para que os crocodilos o devorassem.
Não se pode
descrever o desespero de M. PEMBA e para prova de sua dor esfregava todas as
manhas o seu lindo corpo e rosto com o pó extraído nos MONTES BRANCOS KABANDA e
a noite para que seu pai não soubesse dessa sua demonstração de prazer pela
morte e seu amante, lavava-se nas margens do RIO DIVINO U-SUL.
Assim fez
durante algum tempo, porem, um dia pessoas de sua tribo que sabiam dessa paixão
de M. PEMBA, e que assistiam a seu banho viram com assombro que M. PEMBA
elevava-se no espaço ficando em seu lugar uma grande quantidade de massa branca
lembrando um tubo.
Apavoradas
correram contar ao SOBA o que viram este desesperado quis mandar degolar a
todos, porem como eles haviam passado nas mãos e corpos o pó deixado por M.
PEMBA notaram que a cólera do SOBA se esvaia, e que ele tinha se tornando bom
não castigando os seus servos.
Os Pontos Riscados a Pemba e sua Magia
A Pemba na Umbanda
“Começou a
correr a fama das qualidades milagrosas da massa deixada por M. PEMBA e
atravessou esta e muitas gerações chegando até nossos dias prestando benefícios
àqueles que dela se tem utilizado.”
Pois bem,
essas informações interessantes, porém não seguras, são encontradas
dentro de qualquer caixa de Pemba. Não são informações seguras porque não citam
a fonte, ou, ao menos, o autor do texto. Por isso, toda história lá contada
deve ser vista com reservas.
Há também
indicações de como e quando usar. Todavia, optei por não transcrevê-las aqui,
por entender se tratar de informações superficiais que não iriam acrescentar em
nada nosso estudo, pelo contrário, poderiam confundir o leitor.
Entretanto,
havemos de concordar que a origem da Pemba é, sem sombras de dúvidas, Africana.
Ela é confeccionada com uma substância chamada “caulim” (argila pura de cor
branca), Importado da África. Em razão da dificuldade de importação, o “caulim”
foi substituído pelo “calcário” e a ”tabatinga”.
Sua confecção
é bem simples: Basta misturar uma pequena quantidade do material citado
acima triturado com um pouco de goma arábica diluída em um pouco de água,
Deixá-la secar um pouco, e antes que a massa endureça dar a ela o formato
desejado.
Trata-se de
um dos elementos indispensáveis dentro da liturgia Umbandista. É um elemento
sagrado que, quando imantado, cruzado, pela entidade, torna-se uma ferramenta
poderosa. É por meio dela que o guia espiritual irá fazer seu ponto riscado.
O Ponto
riscado é a identidade do guia. É através do ponto que ele será identificado e
confirmado. Cada risco feito na tábua de ponto tem o seu por quê. Tais símbolos
informam qual é a entidade, de onde ela vem, atua na força de quem, entre
outras coisas. Também, os símbolos riscados podem invocar a defesa contra os
ataques inferiores, ou também o ataque contra os mesmos.
Esses
símbolos são trazidos pela própria entidade. Não é o médium que cria tais
pontos. Muito menos copia de alguns dos livros infelizes que existem por aí. Se
o médium está realmente incorporado, a entidade irá riscar seu ponto com muita
segurança e irá explicar exatamente o que ele representa.
"O ponto
quando riscado cria um elo com o plano espiritual que emana energias,
fluídos e vibrações diretamente no ponto. Na maioria dos casos quando é riscado
um ponto a entidade põe alguém necessitado dentro dele, é quando a pessoa, às
vezes, sente as vibrações, dependendo de sua sensibilidade. É possível também
um médium vidente ver os pontos riscados brilharem e emanarem luzes
diversas."
Também, é bom
esclarecer que, mesmo sendo duas entidades de mesmo nome, dificilmente o ponto
riscado será idêntico, vez que, por mais que sejam espíritos ligados à mesma falange,
possuem ainda certa individualidade. Todavia, alguma semelhança sempre haverá.
A Penba também pode ser usada para riscar objetos, portas, janelas, no objetivo
de cruzar o ambiente, evitando a entrada de maus espíritos e de energias
negativas. Além disso, a Pemba auxilia na entrada das boas energias e na
abertura de caminhos.
Também,
utiliza-se a Pemba para riscar as mãos, os pés e a cabeça dos médiuns e das
pessoas da Assistência. E assim é feito, geralmente, para dar a eles proteção.
Também é utilizada antes da realização do amaci. A Pemba, juntamente com as
águas puras e ervas sagradas fortalecem a coroa do médium, trazendo maior
sintonia entre ele (o médium) e suas entidades espirituais.
Os Pontos Riscados a Pemba e sua Magia
A Pemba na Umbanda
Em alguns
casos específicos a Pemba pode ser raspada, obtendo-se um pó, que é utilizado
para determinados trabalhos e até mesmo, colocado dentro do próprio amaci.
Todavia, não existe na Umbanda qualquer ritual de "sopro de pó de
pemba", como existe no Candomblé.
As cores das Pembas representam à linha de qual entidade está utilizando
ou a linha que se está invocando. Assim, por exemplo, um Caboclo de Ogum
certamente irá riscar seu ponto de vermelho, o de Oxossi de verde, o de Xangô
de marrom e assim por diante.
É bom lembrar
que a Pemba não é sagrada por si mesma. Uma Pemba comprada em uma loja
qualquer, se não for cruzada pelo guia da casa, não terá serventia nenhuma.
Será apenas um giz como outro qualquer, sem nenhuma utilidade espiritual.
Todavia, a
Pemba que é cruzada e abençoada pelo guia, torna-se uma verdadeira arma para
aqueles que sabem manipulá-la. É um instrumento de luz usado pelo guia,
essencial em qualquer trabalho de Umbanda.
Também é comum se falar em "Lei da Pemba" para referir-se à Umbanda.
A expressão "Filhos de Pemba" é utilizada para identificar os filhos
de Umbanda, aqueles que estão cumprindo as diretrizes de Aruanda.
Por fim, para homenagear esse instrumento sagrado, segue o ponto cantado na
abertura de todos os trabalhos de Umbanda:
“Ô salve a Pemba!
Também salve a toalha!
Ô salve a
Pemba!
Também salve
a toalha!
Salve a
coroa,
É de nosso
Zambi é o maior!
Salve a
coroa!
É de nosso
Zambi é o maior!”
Fica aqui meu apelo: ESTUDEM…
Chega de boas intenções.
Precisamos SABER, ENTENDER e AGIR COM RESPONSABILIDADE E SABEDORIA.
Mesmo porque, de boas intenções o inferno está cheio…
Axé a todos, aproveitem
essas poucas informações sobre a pemba e os pontos riscados e estimulem-se a
estudar mais a Umbanda e seus fundamentos.
Este texto sobre os Pontos Riscados e a Pemba
surgiu a partir de pesquisa na web nos seguintes sites:
Fontes:
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