Será mantido pelo Grupo de Estudos do Terreiro da Vó Benedita

Tentaremos colocar aqui a religião de uma forma pratica com uma linguagem simples de se entender, sem usar expressões antigas e desconhecidas, mas sim simplificando, da forma que nosso mentor o Caboclo das Sete Encruzilhadas quer que seja nossa religião.

A Umbanda é simples, pessoas que não estudam que não se atualizam que tem medo, que tem vaidade que complicam nossa Sagrada.

Em 2013 nosso grupo de Estudos foi focado em temas básicos da Umbanda, e conseguimos construir um conjunto de 10 apostilas básicas , com assuntos essenciais a nossa religião.

No ano de 2014 iremos focar assuntos mais complexos e misteriosos de nossa Umbanda e ate mesmo de outras religiões.

Estaremos fazendo sempre uma vez ao mês na primeira ou segunda terça feira do mês.

Teremos uma hora de palestra sobre algum desses assuntos, com algum convidado participando e depois uma hora de desenvolvimento aos médiuns da casa

Lembrem disso...o desenvolvimento do médium não deve ser apenas espiritual, mas também desenvolver seu intelecto...estudar...entender as obrigações que são pedidas e feitas.

Contatos e sugestões :

João Carlos Galerani Junior - paijoaozinho@terreirodavobenedita.com

Dirigente do Terreiro da Vó Benedita

Terreirodavobenedita.com

quarta-feira, 15 de julho de 2015

TIPOS DE MEDIUNIDADE


As principais formas de mediunidade são as que ocorrem em médiuns de incorporação,
médiuns sensitivos, médiuns audientes ou auditivos, médiuns falantes, médiuns videntes,
médiuns curadores, médiuns de efeitos físicos ou motores, médiuns psicógrafos ou
escreventes, médiuns pintores e desenhistas, médiuns intuitivos e médiuns de transporte.
Desenvolver a mediunidade significa que o médium deve passar por aprendizado e
conscientização, senão suas faculdades mediúnicas ficarão obstruídas por escolhos religiosos,
por tabus, dogmas e medos, já incorporados por ele. A mediunidade é um dom pessoal e
intransferível e o desenvolvimento mediúnico é um meio rápido de desobstrução desses canais
mediúnicos e de desenvolvimento das faculdades extra-sensoriais do médium.
Sintonia. O que é isto?
É a capacidade, nem que seja por instantes, de concordância de freqüências. O médium,
então, através da prece, por horas, minutos ou segundos, consegue alcançar a mesma
vibração das ondas de pensamento do guia ou do espírito comunicante. É um acordo mútuo.
MÉDIUNS DE INCORPORAÇÃO
São médiuns que produzem os aspectos, maneiras, vozes e linguagens das entidades
que incorporam e falam por seu intermédio. A mediunidade de incorporação pode ser
inconsciente, semi-consciente e consciente. A consciente se processa quando o espírito atua
no médium e este tem plena consciência dessa atuação. A incorporação inconsciente, muito
rara, ocorre quando o espírito atua no médium e este não tem plena consciência dos atos e
práticas ali executados pelo espírito.
O médium consciente, que no início do desenvolvimento não consegue se entregar por
inteiro à entidade, trabalhando na maior parte do tempo, irradiado, sem total e completa incorporação.
O semiconsciente aplica-se ao médium depois de alguns anos de trabalhos
mediúnicos, quando, mesmo tendo sido considerado médium consciente, lembra-se apenas
de parte dos fatos ocorridos durante o transe mediúnico, não conseguindo fixar-se nos
detalhes.
E finalmente, o médium inconsciente, que atingindo uma total identificação vibratória com
a entidade pode abandonar-se, permitindo, então, o mais absoluto controle de seu corpo e de
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sua mente pela entidade incorporada, resultando disso, a recordação de absolutamente nada
do que lhe aconteceu durante a incorporação.
MÉDIUNS DE TRANSPORTES
É uma mediunidade de incorporação, em que uma entidade ou espírito que está agindo
numa pessoa é transportado para o médium e passa a se manifestar por intermédio dele. O
transporte visa tirar do campo vibratório de uma pessoa um espírito internalizado, que não sai
porque ela está em simbiose com ele. É preciso alguém pôr a mão, puxar aquele espírito,
incorporar e limpar a pessoa. Esses médiuns são importantes para a retirada de obsessores,
que, a seguir, são levados pela Lei Maior, para o seu lugar de merecimento.
MÉDIUNS SENSITIVOS
Os médiuns sensitivos têm a capacidade de perceber, detectar e sentir a presença de
espíritos sejam eles de qualquer classe e ordem evolutiva.
MÉDIUNS INTUITIVOS
Faculdade que determinado médium tem de sentir a presença de entidades e, às vezes,
de realizar aquilo que ele (médium) tem certeza de que constitui a vontade da entidade.
Quando relativa a fatos em via de acontecer ou acontecidos e dos quais o médium tem a
intuição, são chamados de premonição. Há, ainda, médiuns que não conseguem uma perfeita
incorporação, e que trabalham sob a irradiação ou intuição que lhes é enviada pela entidade.
MÉDIUNS SUDIENTES OU AUDITIVOS
Ouvem a voz dos espíritos, com suas mensagens de socorro ou palavras de consolo e
orientação. Podemos exemplificar com Joana D'Arc e Cecília Meirelles.
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MÉDIUNS FALANTES
Neles, a palavra é um instrumento, do qual o espírito se serve, para entrar em
comunicação com o plano material, assim como também pode fazê-lo por intermédio do
médium audiente. O médium se exprime geralmente sem ter a consciência do que diz e fala
coisas fora de suas idéias habituais, de seus conhecimentos e mesmo do alcance de sua
inteligência. Embora esteja perfeitamente desperto e no estado normal, raramente conserva a
lembrança do que disse.
São Jerônimo pode ser considerado um médium falante consciente, pois passava horas
ditando aos taquígrafos suas cartas (epístolas) e suas traduções da Bíblia (Velho Testamento
e Evangelhos) que deram origem à "Vulgata" (primeira Bíblia em Latim), no fim do séc. IV e
início do séc. V d.C.
Se concordarmos que os Evangelhos foram revelados pelo Espírito Santo, São João,
São Marcos, São Mateus e São Lucas foram, também, médiuns falantes, pois,
provavelmente, como São Jerônimo, ditavam os textos. Jesus e Krishna foram considerados,
cada qual em seu contexto, a própria encarnação do Verbo, assim como, entre os islâmicos,
mais recentemente (séc. VII), Maomé (Mohamed).
Nesse sentido, todos os autores dos textos sagrados das diferentes culturas poderiam
ser incluídos ou nessa categoria de médiuns falantes ou na de psicógrafos.
MÉDIUNS VIDENTES
São dotados da faculdade de ver os espíritos. Há os que dispõem dessa faculdade em
seu estado normal, perfeitamente despertos e mantendo a lembrança exata do que vêem.
Outros não a têm, senão no estado sonambúlico ou próximo do sonambulismo. Os médiuns
videntes acreditam ver pêlos olhos, mas, na realidade, é a alma que vê, por isso vêem tão
bem tanto com os olhos fechados como abertos.
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MÉDIUNS CURADORES
São aqueles que fazem as curas por meios psíquicos ou ocultos, pela imposição das
mãos ou por outras formas. Os médiuns curadores têm, compondo o seu dom de cura, o
intermédio de médicos curadores já desencarnados, especialistas neste assunto, e também
de espíritos de altos escalões evolutivos, que se servem das ervas, das rezas e de seus
conhecimentos magísticos medicinais.
MÉDIUNS DE EFEITOS FÍSICOS OU MOTORES
São aqueles, que no estado de transe, fazem mover ou transportar objetos mais ou
menos pesados, como mesas, cadeiras, etc. ou produzem outros fenômenos. Uns produzem
os fenômenos por um ato de sua vontade outros involuntariamente.
MÉDIUNS PSICÓGRAFOS OU ESCREVENTES
Têm a faculdade de escrever, sob a influência dos espíritos. Temos como exemplos
Chico Xavier e mestre Rubens Saraceni. Os médiuns escreventes mecânicos recebem um
impulso involuntário em suas mãos. Os que não têm nenhuma consciência daquilo que
escrevem são muito raros. Aqueles cujas mãos avançam involuntariamente e que têm a
consciência instantânea das palavras ou das frases à medida que escrevem, esses são os
mais comuns e chamam-se semi-escreventes.
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MÉDIUNS PINTORES E DESENHISTAS
Pintam ou desenham sob a influência dos espíritos, permitindo, através da pintura e da
arte, mostrar as maravilhas existentes no lado espiritual. Mostram, também, suas formas e
características físicas, perceptíveis aos nossos olhos.
OS MÉDIUNS NA UMBANDA
Seres de luz têm comunicado que hordas de espíritos trevosos, malfeitores e obsessores
que perambulam pela Terra, têm reencarnado, pois foram abertas comportas do astral
inferior. Esses seres são rebeldes, viciados, desregrados, tiranos, perversos e inescrupulosos,
almas sedentas de prazer, paixão e vingança, que se atiram com avidez sobre a humanidade,
revelando vícios e taras estranhas e cometendo crimes aviltantes. Com isso, a humanidade
vai se pautando por sensações inferiores, pela sedução de fortuna e de luxo, ficando cada vez
mais neurótica, aflita e desesperada.
Contra essa carga magnética inferior planetária, tem ocorrido a eclosão da mediunidade,
para a cooperação espiritual na redenção dos irmãos desencarnados, confortando os
sofredores, comovendo os obsessores obstinados e orientando os irmãos confusos. O
"cavalo" de Umbanda é o ponto de apoio das entidades, em sua luta ferrenha contra os
poderosos agrupamentos e falanges das trevas. Mas o médium pode ser o mais necessitado
de recuperação espiritual, principalmente se sua compostura moral for inferior à sua
desenvoltura mediúnica. Ele deve apurar os seus atributos de elevação espiritual, para ser
portador de valores úteis e bons para ofertar ao próximo.

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